quinta-feira, 3 de julho de 2014

Comerciários quebram portões, prateleiras e fecham lojas no centro de Teresina

Os comerciários que iniciaram a greve da categoria nesta quinta-feira (03) fazem manifestação pelo centro de Teresina. Eles saíram da Praça João Luís em passeata e aproveitaram para fechar lojas que encontraram abertas pelo caminho. Por onde passam, os manifestantes fazem muito barulho e soltam fogos.
Fotos: Marcela Pachêco/ODIA
No cruzamento das ruas Barroso com Coelho de Resende, os comerciários quebraram os portões e algumas prateleiras da loja de calçados Paralelas. A gerente ainda tentou intervir, mas não conseguiu impedir a manifestação dos trabalhadores. 
Alguns vendedores que estavam trabalhando e clientes se assutaram com a ação dos manifestantes. Uma vendedora do Magazine Luiza chorou e outras pessoas passaram mal.
Desde o início desta semana, o Sindicato dos Empregados no Comércio e Serviços de Teresina (Sindcom) vem mobilizando a categoria para aderir ao movimento. A expectativa é que cerca de 25 mil trabalhadores na capital cruzem os braços a partir de hoje.
A categoria reivindica piso salarial de R$ 1 mil. Atualmente, o valor do piso é de R$ 791,27. Segundo o secretário de Finanças do Sindicato dos Comerciários, José Pereira, o Dedé, a pauta será levada para a próxima mesa de negociação com a classe patronal. “Até agora, não tivemos nenhuma proposta apresentada, nem referente ao ticket de alimentação, nem a proposta de reajuste salarial e nem sobre o plano de saúde”, pontua o sindicalista.
Por outro lado, o Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado do Piauí (Sindilojas/PI) afirma, em nota, que não existem intransigências nas negociações coletivas por parte da categoria patronal. "Não houve avanço por que o sindicato laboral condicionou as negociações ao fornecimento de ticket alimentação. Como a categoria patronal entende que não há como conceder o benefício, o sindicato laboral suspendeu as negociações", diz a nota. 
Às 14h está marcada uma audiência de negociação com o Ministério Público do Trabalho, o sindicato patronal e o sindicatos dos trabalhadores.
FONTE: Portal o Dia

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